domingo, 6 de junho de 2010

NOVAS TECNOLOGIAS INCLUSIVAS

NOVAS TECNOLOGIAS INCLUSIVAS

NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO SUPERIOR








RAIMUNDO NONATO NERY DE SOUSA

AGUAS CLARAS – DF

2007


RAIMUNDO NONATO NERY DE SOUSA




NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO SUPERIOR



Monografia apresentada ao curso de Pós-Graduação, em Docência do Ensino Superior da Faculdade de Tecnologia Equipe Darwin de Águas Claras como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Docência do Ensino Superior, sob a orientação do prof. MSC.Manoel Cardoso.




Brasília – DF, 17 de fevereiro de 2007

SUMARIO




Resumo.....................................................................................................................................

Introdução.................................................................................................................................

1. CONCEITUANDO A EDUCAÇÃO A DISTÃNCIA
UMA ANÁLISE DOS DIVERSOS CONCEITOS DE EAD...................................
A UTILIZAÇÃO SISTEMÁTICA DE MEIOS E RECRSOS TECNOLÓGICOS..
A ELABORAÇÃO DE MATERIAIS......................................................................
A PREOCUPAÇÃO COM O ESTUDO AUTÔNOMO..........................................
A EDUCAÇÃO EAD COMO UMA MODALIDADE...........................................

2. A EVOLUÇÃO DA EAD
A PRIMEIRA GERAÇÃO......................................................................................
A SEGUNDA GERAÇÃO......................................................................................
A TERCEIRA GERAÇÃO......................................................................................

3. CARACTERIZANDO A EDUCAÇÃO A DISTANCIA
3.1 A FLEXIBILIDADE DA EAD...............................................................................
3.2 RECURSOS TECNOLÓGICOS NA MODALIDADE EAD................................
3.2.1 SEGUNDO BELLONI(1999).............................................................................
3.2.2 SEGUNDO BARRETO(2001).............................................................................
3.2.3 SEGUNDO PRESTI(2000).................................................................................
3.2.4SEGUNDO ALONSO(2000)..................................................................................

3.3 A VISÃO SISTÊMICA DA GESTÃO DA EAD E SUAS NECESSIDADES.......
3.3.1 CONCEITO DE GESTÃO DE EAD.....................................................................
3.3.2 CONCEPÇÃO DE GESTÃO SISTEMICA...........................................................
3.3.3 A GRANDE COMPLEXIDADE DOS SISTEMAS EAD......................................
3.3.4 AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE EAD................................................................

3.4 A FUNÇÃO SOCIAL DA MODALIDADE A DISTANCIA....................................
3.4.1 SEGUNDO OS AUTORES PETERS(2001) E MANSUR(2001)...........................
3.4.2SEGUNDO OS AUTORES PRESTI(2000) E NUNES(2001)..............................

4. ECOLHA DA MÍDIA
OS EDUCADORES DE EAD...............................................................................
AS EVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS...................................................................
AS TECNOLOGIAS DE TRANSMISSÃO.........................................................
O TIPO DE MÍDIA UTILIZADA PELA POPULAÇÃO- ALVO......................
AS TECNOLOGIAS DE PONTA..........................................................................


5. BIBLIOTECA DIGITAL
5.1 O ACESSO DIGITAL...................................................................................................
5.1.1 O CONTEÚDO DAS COLEÇÕES DE OBRAS RARAS...........................................
5.1.2 AS INOVAÇÕES NO ACESSO ELETRÔNOCO........................................................
5.2 A PRESENÇA DAS COLEÇÕES DE OBRAS RARAS..................................................

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...............................................................................


















RESUMO
SOUSA,Raimundo Nonato Nery de . Novas tecnologias no Ensino superior. 2007. Monografia – Curso de Pós – Graduação em Doc~encia do ensino Superior da Faculdade de Tecnologia equipe Darwin de Águas Claras – DF, fevereiro de 2007.
Professor MSC. Orientador Manoel Cardoso
As Novas Tecnologias no Ensino Superior, constituem - se instrumentos de apoio ao desenvolvimento, á formação e ao aperfeiçoamento de recursos humanos de alto nível, e são necessários á ampliação do conhecimento biocientífico, biotecnológico, biocibernético, que proporcionam uma melhor capacitação de pessoal à atuação em Docência de Ensino Superior. Essa pesquisa teve como contexto propulsor a política pública vigente, acerca das novas tecnologias no ensino superior, por meio da Lei de diretrizes e bases de 1996. Ao se analisar os processos de elaboração, aprovação e implementação das Novas Tecnologias no ensino Superior, em relação à adoção da educação a distância na formação de professores, constata- se que, a utilização da modalidade a distância , na formação de professores pode ser um recurso eficaz no atendimento dessa grande demanda da educação brasileira, que torna possível a habilitação dos professores em exercício, em nível superior, em espaço de tempo razoável e com a qualidade que a formação exige, capaz de estimular uma reavaliação de seus processos pedagógicos e de gestão, destacando a importância da capacitação sistemática dos tutores e da realização de um monitoramento de todo o sistema EAD e da própria formação continuada. A investigação do estudo acerca das novas Tecnologias no ensino Superior, tem a percepção, a análise das fontes de pesquisa, aproveitando as dissertações já consolidadas para criar um esboço próprio. Constatamos na elaboração da monografia, aspectos de maiores desafios, tais como: a operacionalização do processo de pesquisa das fontes bibliográficas e referências específicas para adequar ás novas Tecnologias no Ensino Superior, uma linguagem ao sistema de EAD. O presente estudo tem como objetivo especifico, analisar os processos envolvidos nos momentos de elaboração, aprovação e implementação da eficácia das Novas Tecnologias no Ensino Superior, a formação de professores na modalidade a distância, usando a metodologia da problematização( observar a realidade; identificar os pontos- chave do problema; referencial teórico; hipóteses de solução; aplicação à realidade- prática transformadora).


PALAVRAS CHAVES: novas tecnologias no ensino superior, educação a distância, escolha da mídia, biblioteca digital, metodologia da problematização.





INTRODUÇÂO





Procuraremos apresentar as considerações primordiais, ao desenvolvimento da monografia: Novas Tecnologias no ensino Superior, capazes de transformar a realidade histórica, utilizando a Metodologia da Problematização: a) Observação da realidade( e definição de um problema de estudo); b) Identificação de pontos- chave do problema; c) Referencial teórico; d) Hipóteses de solução; e) Aplicação à realidade( prática transformadora)destacaremos os principais aspectos favoráveis e os desafios que as Novas Tecnologias terão para implementar com eficácia a metodologia inovadora da problematização, na formação de professores de nível superior, utilizando a modalidade de EAD, no atendimento dessa colossal demanda da educação brasileira, que torna possível a habilitação dos professores em exercício, em espaço de tempo razoável e com a qualidade que a formação exige, sendo capaz de estimular uma reavaliação de seus processos pedagógicos e de gestão, destacando a importância da capacitação sistemática dos tutores e da realização de um monitoramento de todo o sistema EAD e da própria formação regular.

Destacaremos no primeiro capítulo







EDUCAÇAO A DISTANCIA
1.Conceituando a educação a distância 1.2 uma analise dos diversos conceitos de educação a distancia,busca-se ilustrar os pontos em comum nas diversas definições,é possível observar que as definições do EAD de Michael Moore,destaca que no ensino a distancia a relação didática tem uma caráter múltiplo onde é necessário recorrer à mediação de diferentes meios de comunicação.1.2 A UTILIZAÇÃO SISTEMÁTICA de meios e recursos tecnológicos de comunicação convergem com as definições doutrem autores Otto Peters,Derek Rowntree que compartilham a idéia de que a utilização de meios tecnológicos tem como função medir a interação professor-aluno,divulgar junto aos alunos,os materiais elaborados para essa modalidade,a produção de materiais associados ao desenvolvimento da autonomia do aluno.1.3 A elaboração de materiais à modalidade a distância precisa ter um caráter auto-instrutivo,conforme o autor Miguel Martinez,onde os conteúdos sejam tratados de forma a tornar acessível o estudo individual do aluno.1.4 A preocupação com o estudo autônomo por parte do aluno parese nas definições de Pio Navarro,onde o desenvolvimento da autonomia na aprendizagem é um elemento positivo da modalidade a distância,onde o papel do tutor é fundamental para manter a intereção professor-aluno,aluno-instituição educacional.O aluno de EAD se beneficia do planejamento,de guias e de uma organização tutorial para apóia-lo em seu processo de aprendizagem.1.5 A Educação a distância como uma modalidade de educação que visa á aprendizagem autônoma do aluno e se caracteriza nela flexibilidade dos tempos e espaços pelo apoio de um institucional de caráter tutorial e pela relação pedagógica mediada por recursos tecnológicos,conforme a análise de Aretio(2001),construiu seu próprio conceito: A educação é um sistema tecnológico de comunicação de massa e bidirecional,que substitui a interação pessoal em aula de professor e aluno,como meio preferencial de ensino pela ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e o apoio de uma organização... 2 A EVOLUÇÃO DA EAD 2.1 A maioria dos autores,descreve em três gerações a evolução da EAD.A primeira geração,delimitada por Garrison apad Peters (2001;32),utiliza do meio impresso para mediar a relação professor-aluno é considerada como uma forma tradicional e antiquada de se fazer o ensino a distãncia ,que teve seu desenvolvimento nos finais do século XIX, com a ascensão da imprensa e das linhas ferroviárias.2.2 A segunda geração desenvolve-se,segundo Bellori (1994),ainda nos anos 60,utilizando-se de multimeios para efetivar a interação do professor-aluno,integrando o material impresso com os recursos das antenas parabólicas e dos vídeos cassetes.Garrison apad Peters(2001-32)foca a segunda geração sobretudo nas possibilidades de teleconferência,que na opniaõ desse autor,acabou provocando uma mudança tão significativa na modalidade que se deveria falar em um novo paradigma de EAD.Peters(2001),analizando essa perspectiva da EAD por meio da teleconferência,considera que ela tornou a comunicação mais pessoal se comparada com a primeira geração.Porem a teleconferência restringiu a possibilidade de atender a um grande número de alunos,devido ao grande aparato logístico necessário para a sua emissão.2.3 De acordo com Belloni(idem),a terceira geração surge nos anos 90,com o desenvolvimento das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC),sendo que seus meios de interação são todos os usados anteriormente mais os novos recursos: programas interativos informatizados,bando de dados,e-mail,sites,internet,listas de discussões,cd-rom,dvd,mp3,mp4,a autora considera que essa geração é muito mais uma proposta de EAD do que uma realidade a se analizar.Peters(2001),considera que essa geração amplia as possibilidade didáticas uma maioria flexibilidade trazendo consigo um enorme potencial de mudança didática.Vargas,Suzi mesquita programa de formação de professores em serviços e a distãncia:um estado do projeto veredas.2005.pag29
3.Caracterizando a EDUCAÇÃO A DISTÃNCIA 3.1 a flexibilidade na modalidade a distância é entendida como a administração dos tempos e espaço faz parte de qualquer instância do ensino aprendizagem ; o diferencial na educação a distância é que,desde seu príncipio,essa modalidade,se comprometeu com a flexibilização desses aspectos,de modo a possibilitar que determinados grupos da sociedade, exlcuídos das estruturas convencionais dos sistemas educativos,tivessem acesso a formas de estudos sistemáticos.Com o advento das novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) ,essa flexibilidade se estende á flexibilização dos currículos,indo ao encontro das concepçôes educacionais que valorizam a aprendizagem aberta e o aluno autônomo. –Segundo–Segundo Belloni(1999),no campo da educação a flexibilização tem diferentes concepções:a flexibilização do acesso,traz a perspectiva de lema das oportunidades de formações iniciais devido a sua capacidade de absorver grandes demandas é preciso disponibilizar centros de recursos e preços acessíveis aos materiais pedagógicos a flexibilidade do ensino,implica na oferta de cursos diversificados e modularizados,com materiais concebidos á auto-aprendizagem,podendo ser oferecido tanto na modalidade a distâcia como na presencial;a flexibilidade da aprendizagem distingue-se pela exigência de mais autonomia e indenpêndencia do aluno; flexibilidade da oferta que implica em um esforço de tranformações dos sistemas educacionais de forma a oferecer cursos que atendam a atual demanda de educação no longo da vida ofertando um grande número de vagas.
3.2 RECURSOS TECNOLÓGICOS DA MODALIDA EAD
Recurdos Tecnológicos na modalidade a distância a interação professor-aluno é indireta,pois se utiliza de recursos tecnológicos para efetuar essa comunicação.
3.2.1 SEGUNDO BELLONI
Segundo Belloni(1999),esse fato torna a modallidade bem mais dependente desses recursos que a educação presencial.Assim com o desenvolvimento das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC),a temática da jeducação a distância aparece com muita intensidade.
3.2.2 SEGUNDO BARRETO
Segundo Barreto (2001),o aumento das jdiscussões sobre educaçãoi a distância associada ao dessenvolvimento das TIC é motivo de preocupação,reconhece que as tecnologias de informação de educação TIC,tem a grande possibilidade de reduzir distâncias,é preciso ampliar significativativamente o acesso a essas tecnologias,introduzindo um novo tipo de exclusão,a exclusão digital.
3.2.3 SEGUNDO PRESTI
Segundo Presti (2000),afirma que se criou uma espécie de fascínio pelas tecnologias,principalmente as virtuais,esse é encantamento é positivo,no momento em que se visualizam novas possibilidades para a educação e especificamente na EA,quando se vislumbram novas formas mais intensas de interação entre professor-aluno.
3.2.4 SEGUNDO ALONSO
A segundo essa lógica de pensamento,Alonso(2000),Franco(2003),Arnold (2003),observam que educação a distância,a eficácia do uso das tecnologias está mais relacionado à coerência entre a mídia e a natureza do projeto em questão ;a escolha da linguagem e da mídia adotada deve estar alinhada á linha pedagógica do curso,no momento dessa escolha,é fundamental observar os objetivos do curso, o perfil do público alvo, suas necessidades e sua identidade cultural,a filosofia da instituição bem como estar ciente das vantagens e limitações de cada mídia disponíve

.3.3 A VISÂO SISTEMICA DA DA GESTAO DE EAD E SUAS NECESSIDADES
3.3.1 um dos conceitos difundidos sobre a gestão de EAD é a sua natureza sistêmica,que se organiza por meio dae sistemas,que envolvem desde o desenvolvimento da concepção do curso da definição do sistema de avaliação e do serviço de apoio à aprendizagem aos alunos,como o de estabelecimento de outros sistemas como de monitoramento e avaliação do próprio curso e da produção dos materiais didáticos indo até a fixação de mecanismos operacionais de distribuição ou divulgação.
3.3.2 SEGUNDO BIELSSHOWSSCKI
Para Bielshowscki(2002),a concepção de gestão sistêmica,em EAD devem contemplar as questões básicas como ;objetivos claros um projeto-político-pedagógico bem definido,materiais sólidos e preparados ao processo dessa modalidade,um bom sistema de tutoria,plataformas tecnológicas adaptadas as necessidades da proposta soluções físicas e operacionais que garantam os encontros presenciais próximo ao aluno um sistema consistente de avaliação uma questão docente altamente qualificada e uma infra-estrutura administrativa opracional que garanta eficácia de todas do processo.
3.3.3 SEGUNDO OS OS AUTORES POLAK E RESTREPO
Segundo os autores Polak (1999),Restrepo(2001),a grande complexidade dos sistemas EAD se dá pela necessidade de um planejamento detalhado e do acompanhamento sistemático de todos os processos porque na educação a distância,a separação geográfica é a temporal entre professor e aluno sendo importante que tudo seja medido,organizado,planejado de forma que se possa dar suporte ´pa aprendizagem do aluno.
3.3.4 SEGUNDO BOF
Por último Bof(2002),salienta a importância de um monitoramento e avaliação sistemática e contínua na implementação de um sistema de EAD,que exige da instituição de uma infra-estrutura adequada,a definição e a operacionalização de alcançar os objetivos propostos e o gestor possa buscar o aperfeiçoamento do sistema de EAD

.3.4 A FUNÇÂO SOCIAL DA MODALIDADE EAD
A educação a distância nasce como uma resposta de atender ás grandes demandas educacionais da atualidade.
.3.4.1 SEGUNDO PETERS E MANSUR
Segundo os autores Peters (2001),Mansur(2001), a função social da modalidade a distância;é demosralizar o acesso á educação;é atender a demanda crescente por educação como caaracterística física e geográfica,ás circunstâncias de vida por motivos de atraso no processo de essolarização impossibilidade de ter acesso ao sistema regular de ensino,enaltece a educação a distância como a nova concpção educacional de educação ao longo da vida.
3.4.2 SEGUNDO OS AUTORES PRESTI E NUNES
Segundo os autores Presti(2000),Nunes (2001),comprovam que o crescuimento econômico e ao competividade das economias necessitam,de profissionais com elevado nível de conhecimento,por isso governos optam por estimular o uso da modalidade a distância pois consideram que tem condições de atender a população,excluída pelos sistemas presenciais a educaçãoa distância,tornou-se um dos recursos de incalculável importância porque significativamente o número de alunos atendidos oferecendo uma educação de qualid



CONSIDERAÇÔES FINAIS

Concluímos esta monografia, com o tema: Novas Tecnologias no Ensino Superior percebendo a existência de subsídios oferecidos à pesquisa, sobre as novas possibilidades que o acesso digital pode proporcionar, via correio eletrônico, internet, ipod, lan- house, com habilidades e qualificações, compatibilizados com as Novas Tecnologias no processo de formação e experiência profissional.



REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Vargas, Suzi Mesquita,
Programa de formação de professores em serviços a distancia um estudo do projeto Veredas; Universidade de Brasília Faculdade de Educação Pós-graduação em Educação, Brasília-DF, 20 de Abril de 2005.
-Loureiro, Anderson Menezes Cathalá
A pós-graduação e a importância da circulação
Acadêmica , uma visão sobre o programa processo visitante da CADES(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) universidade de Brasília ,centro de desenvolvimento sustentável,Brasília-DF, Julho de 2004
Rumble, Greville
A Gestão dos sistemas de Ensino a Distância / Greville Rumble; tradução de Maria Fonseca-: Editora Universidade de Brasília: UNESCO, Brasília-DF, 2003.
Berbel, Neusi aparecida novas e Giannasi, Maria Júlia; prefácio Leonardo Prota
Metodologia da Problematização alicada em curso de educação continuada e a distância;
Editora UEL, Londrina-PR, 1999.
Prado, Geraldo M. e Silva filho, José Tavares da.
Labirintos do Passado: Algumas Reflexões sobre os acervoo de livros Raros das Instituições brasileiras de Ensino Superior, Anais, Curitiba- PR, 1996
.



NOVAS TECNOLOGIAS INCLUSIVAS
Novas tecnologias e o re-encantamento do mundo
________________________________________
José Manuel Moran
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância


• O fascínio pelas tecnologias
• Mudanças que as tecnologias de comunicação favorecem
• Tecnologias na educação
________________________________________
O fascínio pelas tecnologias
Lemos, com freqüência, que as tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em todas as dimensões da nossa vida. Elas vêm colaborando, sem dúvida, para modificar o mundo. A máquina a vapor, a eletricidade, o telefone, o carro, o avião, a televisão, o computador, as redes eletrônicas contribuíram para a extraordinária expansão do capitalismo, para o fortalecimento do modelo urbano, para a diminuição das distâncias. Mas, na essência, não são as tecnologias que mudam a sociedade, mas a sua utilização dentro do modo de produção capitalista, que busca o lucro, a expansão, a internacionalização de tudo o que tem valor econômico.
Os mecanismos intrínsecos de expansão do capitalismo apressam a difusão das tecnologias, que podem gerar ou veicular todas as formas de lucro. Por isso há interesse em ampliar o alcance da sua difusão, para poder atingir o maior número possível das pessoas economicamente produtivas, isto é, das que podem consumir.
O capitalismo visa essencialmente o lucro. Tanto as tecnologias -o hardware- como os serviços que elas propiciam -os programas de utilização- crescem pela organização empresarial que está por trás e que as torna viáveis numa economia de escala. Isto é, quanto maior a sua expansão no mercado mundial, mais baratas se tornam e, com isso, mais acessíveis.
As tecnologias viabilizam novas formas produtivas. As redes de comunicação permitem o processo de distribuição "just in time", em tempo real, com baixos estoques. Permitem a produção compartilhada, ogroupware, permitem o aparecimento do tele-trabalho -poder estar conectado remotamente à sede da empresa e a outros setores, situados em lugares diferentes. Mas tudo isso são formas de expressão da expansão capitalista na busca de novos mercados, de racionalizar custos, de ganhar mais.
A rede Internet foi concebida para uso militar. Com medo do perigo nuclear, os cientistas criaram uma estruturação de acesso não hierarquizada, para poder sobreviver no caso de uma hecatombe. Ao ser implantada a rede nas universidades, esse modelo não vertical se manteve e com isso propiciou-se a criação de inúmeras formas de comunicação não previstas inicialmente. Todos procuram seus semelhantes, seus interesses. Cada um busca a sua "turma".Ninguém impõe o que você deve acessar na rede. Nela você encontra desde o racismo mais agressivo ou a pornografia mais deslavada até discussões sérias sobre temas científicos inovadores.
A Internet continua sendo uma rede para uso militar. Também continua sendo utilizada para pesquisa no mundo inteiro.Mas agora existe também para todo tipo de negócios e formas de comunicação. A tecnologia basicamente é a mesma, mas hoje está mais acessível, com mais opções, mais mercados, mais pessoas.
É possível criar usos múltiplos e diferenciados para as tecnologias. Nisso está o seu encantamento, o seu poder de sedução. Os produtores pesquisam o que nos interessa e o criam, adaptam e distribuem para aproximá-lo de nós. A sociedade, aos poucos,parte do uso inicial, previsto, para outras utilizações inovadoras ou inesperadas. Podemos fazer coisas diferentes com as mesmas tecnologias. Com a Internet podemos comunicar -nos -enviar e receber mensagens- podemos buscar informações, podemos fazer propaganda, ganhar dinheiro, divertir-nos ou vagar curiosos, como voyeurs, pelo mundo virtual.
Há um novo re-encantamento pelas tecnologias porque participamos de uma interação muito mais intensa entre o real e o virtual.Me comunico realmente -estou conectado efetivamente com milhares de computadores- e ao mesmo tempo, minha comunicação é virtual: eu permaneço aqui, na minha casa ou escritório, navego sem mover-me, trago dados que já estão prontos, converso com pessoas que não conheço e que talvez nunca verei ou encontrarei de novo.
Há um novo re-encantamento, porque estamos numa fase de reorganização em todas as dimensões da sociedade, do econômico ao político; do educacional ao familiar. Percebemos que os valores estão mudando, que o referencial teórico com o qual avaliávamos tudo não consegue dar-nos explicações satisfatórias como antes. A economia é muito mais dinâmica. Há uma ruptura visível entre a riqueza produtiva e a riqueza financeira. Há mudanças na relação entre capital e trabalho. Na política diminui a importância do conceito de nação, e aumenta o de globalização, de mundialização, de inserção em políticas mais amplas. Os partidos políticos tornam-se pouco representativos dessa nova realidade. A sociedade procura através de movimentos sociais, ONGs, novas formas de participação e expressão. Eao mesmo tempo que nos sentimos mais cosmopolitas -porque recebemos influências do mundo inteiro em todos os níveis- procuramos encontrar a nossa identidade no regional, no local e no pessoal; procuramos o nosso espaço diferencial dentro da padronização mundial tanto no nível de país como no individual.

Mudanças que as tecnologias de comunicação favorecem
Cada tecnologia modifica algumas dimensões da nossa inter-relação com o mundo, da percepção da realidade, da interação com o tempo e o espaço. Antigamente o telefone interurbano -por ser caro e demorado- era usado para casos extremos. A nossa expectativa em relação ao interurbano se limitava a casos de urgência, economizando telegraficamente o tempo de conexão.Com o barateamento das chamadas, falar para outro estado ou país vai tornando-se mais habitual, e ao acrescentar o fax ao telefone, podemos enviar e receber também textos e desenhos de forma instantânea e prazerosa.
O telefone celular vem dando-nos uma mobilidade inimaginável alguns anos atrás. Posso ser alcançado,se quiser, ou conectar-me com qualquer lugar sem depender de ter um cabo ou rede física por perto. A miniaturização das tecnologias de comunicação vem permitindo uma grande maleabilidade, mobilidade, personalização (vide walkman, celular, notebook...), que facilitam a individualização dos processos de comunicação, o estar sempre disponível (alcançável), em qualquer lugar e horário. Essas tecnologias portáteis expressam de forma patente a ênfase do capitalismo no individual mais do que no coletivo, a valorização da liberdade de escolha, de eu poder agir, seguindo a minha vontade. Elas vêem de encontro a forças poderosas, instintivas, primitivas dentro de nós, às quais somos extremamente sensíveis e que, por isso, conseguem fácil aceitação social.
A tecnologia de redes eletrônicas modifica profundamente o conceito de tempo e espaço. Posso morar em um lugar isolado e estar sempre ligado aos grandes centros de pesquisa, às grandes bibliotecas, aos colegas de profissão, a inúmeros serviços. Posso fazer boa parte do trabalho sem sair de casa. Posso levar o notebook para a praia e, enquanto descanso, pesquisar, comunicar-me, trabalhar com outras pessoas à distância. São possibilidades reais inimagináveis há pouquíssimos anos e que estabelecem novos elos, situações, serviços, que, dependerão da aceitação de cada um, para efetivamente funcionar.
Para atualizar-me profissionalmente posso acessar cursos à distância via computador, receber materiais escritos e audiovisuais pelo WWW (tela gráfica da Internet, que pode captar e transmitir imagens, sons e textos). Estamos começando a utilizar a videoconferência na rede, que possibilita a várias pessoas, em lugares bem diferentes, ver-se, comunicar-se, trabalhar juntas, trocar informações, aprender e ensinar. Muitas atividades que nos tomavam tempo e implicavam em deslocamentos, filas e outros aborrecimentos, vamos poder resolvê-las através de redes, esteja onde estiver. Até há poucos anos íamos várias vezes por semana ao banco, para depositar, sacar, pagar contas...
Hoje em alguns terminais eletrônicos podemos realizar as mesas tarefas. Estamos começando a fazer as mesmas tarefas sem sair de casa. Também estamos começando a poder fazer o supermercado sem sair de casa, a comprar qualquer objeto via tele-marketing. Isto significa que o que antes justificava muitas das nossas saídas, hoje não é mais necessário.
A partir de agora, só sairemos quando acharmos conveniente, mas não para fazer coisas externas por obrigação. Sairemos porque queremos, não por imposição das circunstâncias.
Cada inovação tecnológica bem sucedida modifica os padrões de lidar com a realidade anterior, muda o patamar de exigências do uso. Com o aumento do número de câmeras, torna-se normal mostrar, no futebol, vôlei ou basquete, a mesma cena com vários pontos de vista, de vários ângulos diferentes. Quando isso não acontece, quando um gol não é mostrado muitas vezes e de diversos ângulos, sentimo-nos frustrados e cobramos providências. Antes do replay precisávamos ir ao campo para assistir um jogo.
Com a televisão ao vivo, sem videotape, dependíamos da câmera não ter perdido o lance e só podíamos assisti-lo uma vez. Depois o replay foi uma grande inovação, mas era difícil de operar e ficávamos felizes quando havia uma repetição -a mesma- do mesmo lance. Hoje repetir, com muitas câmeras, que nos dão diversos pontos de vista é o normal e foi incorporado a narrativa.Nossas expectativas vão modificando-se com o aperfeiçoamento da tecnologia.
Uma mudança significativa -que vem acentuando-se nos últimos anos - é a necessidade de comunicar-nos através de sons, imagens e textos, integrando mensagens e tecnologias multimídia. O cinema começou como imagem preto e branco. Depois incorporou o som, a imagem colorida, a tela grande, o som estéreo. A televisão passou do preto e branco para o colorido, do mono para o estéreo, da tela curva para a plana, da imagem confusa para a alta definição.Estamos passando dos sistemas analógicos de produção e transmissão para os digitais. O computador está integrando todas as telas antes dispersas, tornando-se, simultaneamente, um instrumento de trabalho, de comunicação e de lazer. A mesma tela serve para ver um programa de televisão, fazer compras, enviar mensagens, participar de uma videoconferência.
A comunicação torna-se mais e mais sensorial, mais e mais multidimensional, mais e mais não linear. As técnicas de apresentação são mais fáceis hoje e mais atraentes do que anos atrás, o que aumentará o padrão de exigência para mostrar qualquer trabalho através de sistemas multimídia. O som não será um acessório, mas uma parte integral da narrativa. O texto na tela aumentará de importância, pela sua maleabilidade, facilidade de correção, de cópia, de deslocamento e de transmissão.
Com o aperfeiçoamento nos próximos anos da fala através do computador e como não necessitaremos de um teclado, dependeremos menos da escrita e mais da voz. Dependeremos menos do inglês para comunicar-nos porque disporemos de programas de tradução simultânea.
Com o aperfeiçoamento da realidade virtual, simularemos todas as situações possíveis, exacerbaremos a nossa relação com os sentidos, com a intuição. Vamos ter motivos de fascinação e de alienação. Podemos comunicar-nos mais ou alienar-nos muito mais facilmente que antes. Se queremos fugir, encontraremos muitas realidades virtuais para fugir, para viver sozinhos. Nossa mente é a melhor tecnologia, infinitamente superior em complexidade ao melhor computador, porque pensa, relaciona, sente, intui e pode surpreender. Por isso o grande re-encantamento temos que fazê-lo conosco, com a nossa mente e corpo, integrando nossos sentidos, emoções e razão. Valorizando o sensorial, o emocional e o lógico. Desenvolvendo atitudes positivas, modos de perceber, sentir e comunicar-nos mais livres, ricos, profundos. Essa atitude re-encantada de viver potencializará ainda mais nossa vida pessoal e comunitária, ao fazer um uso libertador dessas tecnologias maravilhosas e não um uso consumista, de fuga.
Tecnologias na educação
As tecnologias de comunicação não mudam necessariamente a relação pedagógica. As Tecnologias tanto servem para reforçar uma visão conservadora, individualista como uma visão progressista. A pessoa autoritária utilizará o computador para reforçar ainda mais o seu controle sobre os outros. Por outro lado, uma mente aberta, interativa, participativa encontrará nas tecnologias ferramentas maravilhosas de ampliar a interação.
As tecnologias de comunicação não substituem o professor, mas modificam algumas das suas funções. A tarefa de passar informações pode ser deixada aos bancos de dados, livros, vídeos, programas em CD. O professor se transforma agora no estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais relevante. Num segundo momento, coordena o processo de apresentação dos resultados pelos alunos. Depois, questiona alguns dos dados apresentados, contextualiza os resultados, os adapta à realidade dos alunos, questiona os dados apresentados. Transforma informação em conhecimento e conhecimento em saber, em vida, em sabedoria -o conhecimento com ética.
As tecnologias permitem um novo encantamento na escola, ao abrir suas paredes e possibilitar que alunos conversem e pesquisem com outros alunos da mesma cidade, país ou do exterior, no seu próprio ritmo. O mesmo acontece com os professores. Os trabalhos de pesquisa podem ser compartilhados por outros alunos e divulgados instantaneamente na rede para quem quiser.Alunos e professores encontram inúmeras bibliotecas eletrônicas, revistas on line, com muitos textos, imagens e sons, que facilitam a tarefa de preparar as aulas, fazer trabalhos de pesquisa e ter materiais atraentes para apresentação. O professor pode estar mais próximo do aluno. Pode receber mensagens com dúvidas, pode passar informações complementares para determinados alunos. Pode adaptar a sua aula para o ritmo de cada aluno.Pode procurar ajuda em outros colegas sobre problemas que surgem, novos programas para a sua área de conhecimento. O processo de ensino-aprendizagem pode ganhar assim um dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitados.
O re-encantamento, em fim, não reside principalmente nas tecnologias -cada vez mais sedutoras- mas em nós mesmos, na capacidade em tornar-nos pessoas plenas, num mundo em grandes mudanças e que nos solicita a um consumismo devorador e pernicioso. É maravilhoso crescer, evoluir, comunicar-se plenamente com tantas tecnologias de apoio. É frustrante, por outro lado, constatar que muitos só utilizam essas tecnologias nas suas dimensões mais superficiais, alienantes ou autoritárias. O re-encantamento, em grande parte, vai depender de nós.

Bibliografia:
- GARDNER, Howard. As estruturas da mente. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1994.
- MORAN, José Manuel. Interferências dos Meios de Comunicação no nosso Conhecimento. INTERCOMRevista Brasileira de Comunicação. São Paulo, XVII (2):38-49, julho-dezembro 1994.
- NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
- POSTMAN, Neil. Tecnopólio; A rendição da cultura à tecnologia. São Paulo: Nobel, 1994.
-RECODER, Maria-José et alii. Informação Eletrônica e Novas Tecnologias. São Paulo: Summus, 1995
Postado por RAYNERY às 12:15 0 comentários
Marcadores: NOVAS TECNOLOGIAS INCLUSIVAS
NOVAS TECNOLOGIAS INCLUSIVAS

Novas Tecnologias Inclusivas



1 INTRODUÇÃO
Novas tecnologias na educação, falar em público, efeito do contínuo desenvolvimento da tecnologia sobre a educação e a oratória.
A constante mudança das novas tecnologias têm produzido efeitos significativos na forma de vida, trabalho e modo de entender a cosmovisão das pessoas que usam a arte de falar em público( oratória). Essas tecnologias têm afetado aos processos tradicionais de ensino e aprendizagem. A informação tecnológica, como uma importante área de estudo em si mesma, está afetando os métodos de ensino e de aprendizagem através de todas as áreas do currículo, o que cria expectativas e desafios. A versátil liberdade de imprensa mundial proporciona o acesso instantâneo a um vasto conjunto de dados, de modo que desperta nosso sentido de curiosidade e de aventura obrigando-nos ao mesmo tempo a fazer um esforço maior de assimilação e discriminação. A rapidez nas comunicações e nos meios de transmissão de informações, aumentam o acesso à novas tecnologias na casa, no trabalho e nos centros escolares, o que significa que a aprendizagem passa a ser uma atividade real de caráter permanente, na qual o trajeto da mudança tecnológica força a uma avaliação constante do processo de aprendizagem, bem como o medo de falar em público.

2 AS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO E NA FORMAÇÃO
O uso das tecnologias da comunicação como o correio eletrônico, o fax, o computador e a videoconferência, além dos serviços prestados pelos satélites, reduz as barreiras do espaço e do tempo. O uso dessas tecnologias está aumentando e hoje é possível formar uma audiência muito espalhada com vídeo e áudio e obter outros dados por meio dos quais se pode avaliar os trabalhos dos alunos (ver Educação audiovisual). No futuro, é provável que em vídeo de dupla banda se possa transmitir informação para todas as redes terrestres.
As escolas e as faculdades, além da Oratoria convencional, usam cada vez mais meios como a Internet, através do qual podem conectar o computador da National Aeronautics and Space Administration (NASA) na Flórida e obter informação sobre a exploração no espaço tanto em texto quanto em imagem fixa ou em vídeo retórica.
Os estudantes devem considerar os computadores como ferramentas que podem utilizar em todos os aspectos de seus estudos. Em particular, necessitam das novas tecnologias multimídia para comunicar idéias, descrever objetos e outras informações em seu trabalho. Isso exige selecionar o melhor meio para verter a mensagem, para estruturar a informação de uma maneira ordenada e para relacionar informação que permita produzir um documento multidimensional em expressão verbal sem medo de falar em público.
Veja a lista dos melhores (e piores) Cursos de Oratória.
Além de ser um tema em si mesmo, as novas tecnologias incidem sobre a maior parte das áreas do conhecimento. Nas ciências os computadores são usados com sensores para ordenar e manejar os dados; para realizar modelos na matemática, na geometria e na álgebra; no desenho e na tecnologia, os computadores são fundamentais nos níveis da pré-fabricação; nas línguas modernas, as comunicações eletrônicas dão acesso às retransmissões estrangeiras e outros materiais; e na música, o computador permite ao aluno compor e estudar sem ter que aprender a tocar os instrumentos tradicionais. Para os alunos que necessitam de uma atenção especial na educação, proporciona o acesso aos materiais mais úteis e permite aos estudantes, apesar de suas dificuldades como oratoria expressarem seus pensamentos em palavras, desenhos e atividades.
3 LINHAS FUTURAS NA TECNOLOGIA E NA APRENDIZAGEM
Os radicais desenvolvimentos tecnológicos na miniaturização, as comunicações eletrônicas e os multimídia confirmam a promessa de transformar os computadores em algo próximo, verdadeiramente pessoal e móvel. A passagem para a tecnologia digital está eliminando as barreiras entre a difusão, as publicações e o telefone ao fazer com que todos esses meios sejam acessíveis graças aos programas do computador e das televisões. Esses desenvolvimentos darão aos estudantes acesso às amplas bibliotecas e recursos multimídia em todo o mundo.
A crescente renovação e disponibilidade da tecnologia nas escolas e faculdades permitirá um ensino mais individualizado, o que afetará de forma direta o sistema educacional oratória.
Dado que a tecnologia proporciona um fácil acesso dos estudantes aos materiais previamente preparados pelos professores, o papel do professor passará a ser mais o de um mentor ou animador do aprendizado e não apenas a fonte dos conhecimentos. O acesso dos estudantes à informação fará que a orientação e a evolução passem a ser processos mais positivos e próximos graças ao uso desse tipo de ferramenta de falar em público.
Na medida em que a tecnologia pode ajudar aos estudantes a trabalharem em diferentes níveis e conteúdo será possível atender melhor os aprendizados diferenciados, o que permitirá desenvolver as capacidades individuais de todos e cada um dos alunos. A simplicidade e rigor da tecnologia para avaliar continuamente os avanços dos estudantes individualmente permitirá ao sistema medir a qualidade do aprendizado real.
O uso da tecnologia para proporcionar acesso à informação e ao monitor e a possibilidade de avaliar o aprendizado significa que ela pode ser realizada em qualquer momento e lugar. O desenvolvimento na tecnologia da comunicação e o incremento na prática pessoal da tecnologia permitirá que o ensino nas escolas e faculdades se integre com o que se aprende em qualquer outro lugar de expressão verbal.
Atualmente, assistimos uma revolução tecnológica na qual se produzem mudanças rápidas e bruscas na forma como as pessoas vivem, trabalham e se divertem. Como o ritmo do avanço tecnológico não parece que irá frear, o desafio está em aprender a adaptar-se às mudanças com o mínimo de esforço físico ou mental. Para consegui-lo, os sistemas de aprendizagem e aqueles que os manejam devem preparar as pessoas para trabalharem com as novas tecnologias com segurança e de forma adequada, e a superar as mudanças constantes nas novas formas de trabalho, fazendo do aprendizado um processo natural permanente de expressão verbal